segunda-feira, 6 de junho de 2011

Implante Coclear

O implante coclear é um dispositivo eletrônico de alta complexidade tecnológica, que permite que pessoas com perda auditiva severa ou profunda,a quem os aparelhos auditivos não ajudam passem a ouvir. Este implante estimula eletricamente as fibras nervosas remanescentes, permitindo a transmissão do sinal elétrico para o nervo auditivo, afim de ser decodificado pelo córtex cerebral.
É também conhecido por ouvido biônico, este dispositivo consiste em, eletrodos minúsculos implantados cirurgicamente na cóclea, situada no interior da orelha , um receptor inserido no crânio, atrás e acima da orelha. Um microfone, um processador de som e um transmissor são usados externamente, sendo assim composto por duas unidades, a interna e outra externa. O componente interno possui uma antena interna com um ímã, um receptor estimulador e um feixe de eletrodos, envolvido por um tubo de silicone fino e flexível. Com uma cirurgia, o dispositivo da antena e do ímã fica sob o couro cabeludo, ancorado no crânio, que é levemente escavado e o filamento de eletrodos é introduzido na cóclea. Já o dispositivo externo do implante, é composto por microfone direcional, processador de fala, antena transmissora e dois cabos.
Um mês após a cirurgia de implante, o paciente recebe o componente externo e o dispositivo é ativado. A partir de então, a pessoa ouve pela primeira vez ou volta a ouvir.
O funcionamento do implante coclear difere do Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI). O AASI amplifica o som e o implante coclear fornece impulsos elétricos para estimulação das fibras neurais remanescentes em diferentes regiões da cóclea, possibilitando ao usuário, a capacidade de perceber o som.
Atualmente existem no mundo, mais de 60.000 usuários de implante coclear.

Adaptação da Prótese Auditiva


O papel da audição na comunicação humana é de extrema importância para o desenvolvimento social.
Para o deficiente auditivo candidato ao uso da amplificação, a adaptação da prótese auditiva tem um papel fundamental no seu processo de habilitação e/ou reabilitação.
Ao surgir, os problemas auditivos podem vir a ser corrigidos por meios de tratamentos clínicos e intervenções cirúrgicas, porém existem perdas auditivas para as quais nenhum tratamento é possível. Para estes casos, as próteses auditivas são instrumentos importantes.
Todo indivíduo portador de problema auditivo deverá fazer inicialmente uma avaliação otorrinolaringológica. Doenças otológicas progressivas, doenças sistêmicas com repercussões sobre o aparelho auditivo, necessitam ser descartadas ou tratadas convenientemente. Diante do diagnóstico do otorrinolaringologista, o fonoaudiólogo é o profissional que assume a coordenação do processo de habilitação ou reabilitação do deficiente auditivo.

A adaptação em crianças:
O diagnóstico precoce possibilita a intervenção dos profissionais envolvidos no processo de habilitação da criança, antes que este sujeito se encontre seriamente marcado pelas conseqüências da deficiência auditiva. Sabe-se que a deficiência auditiva acarreta na criança não apenas alterações no desenvolvimento da linguagem, mas também nos aspectos cognitivo, social, emocional e educacional, sendo estas implicações secundárias que serão minimizadas com o uso precoce da amplificação. Quanto mais cedo o diagnóstico for realizado e a prótese adaptada, melhores serão as possibilidades de aproveitamento dos resíduos auditivos desta criança.
A adaptação da prótese auditiva é uma das condições fundamentais para que a criança deficiente auditiva desenvolva todo o seu potencial, o que ocorrerá apenas quando ela utilizar plenamente o instrumento, isto é, em todas as horas do dia. Este processo dependerá da participação da família, sendo que o sucesso na utilização do aparelho pela criança estará diretamente relacionado à atitude e à educação dos pais.Muitos fatores estão relacionados à rejeição da prótese, e um dos principais é a não aceitação por parte da própria família.

A adaptação em adultos:
Já o processo de reabilitação no adulto, é um resgate, onde a audição com a prótese se transforma numa redescoberta do sentido, tão importante nas relações humanas, no seu contato com o mundo. O objetivo principal do trabalho de orientação e aconselhamento de indivíduos adultos, deve ser a resolução das dificuldades específicas ligadas direta ou indiretamente à perda auditiva.O paciente deve estar envolvido ativamente no processo de reabilitação para que seja possível o estabelecimento de condições facilitadoras para a mudança de atitudes e a busca de soluções.Chama-se de solução não apenas o uso efetivo da prótese e de estratégias que facilitem o desempenho do indivíduo na comunicação, como também a aceitação e melhor convivência com uma nova forma de vida.
Com a perda da audição surgem também sentimentos de insegurança, medo e até incapacidade.
A dúvida quanto à possível progressão da perda é algo que pode deixar o indivíduo inquieto. As dificuldades de comunicação fazem com que duvide de suas capacidades e habilidades, tanto profissionalmente quanto pessoalmente, levando à mudança na qualidade de vida, depressão e isolamento.
O paciente adulto deve entender o que é uma prótese auditiva, como funciona e ser capaz de manipular todos os controles externos e obter o máximo aproveitamento possível em cada situação e ambiente acústico.

Na seleção e adaptação de próteses, questões relevantes são colocadas:

1-Qual o tipo de prótese a ser utilizada?

2-Qual o tipo de adaptação: monoaural? Binaural?

3-Qual o tipo: analógico?Programável? Digital?

4-Qual o tipo de amplificação: linear ou não linear?

5-Quais as características eletroacústicas mais apropriadas? Ganho máximo, saída máxima?

O sucesso depende destas decisões e da adaptação, que deve ser bem sucedida, pois se não for, a prótese não será utilizada, sendo inclusive rejeitada, e o deficiente auditivo continuará com as dificuldades da sua deficiência.

A Utilização da Prótese Auditiva

A utilização depende não só da seleção do modelo adequado e de moldes perfeitamente ajustados, como principalmente do processo de adaptação do indivíduo à amplificação. Este processo auxilia a pessoa a aceitar e incorporar a prótese auditiva no seu dia a dia, beneficiando-se ao máximo da sua utilização.
Importantes quanto à seleção das características eletroacústicas, modelo e regulagem adequada, são as orientações, acompanhamento e aconselhamento ao usuário.
Estas orientações e aconselhamentos, o fornecimento de informações, explicações e suporte para orientar as opções, comportamentos e atitudes dos deficientes auditivos e às suas famílias, destinam-se a capacitar o indivíduo a encontrar as soluções para as suas dificuldades. Interferem e influenciam desde a aceitação da perda auditiva, até o seguimento das orientações na reabilitação.

O Papel do Fonoaudiólogo
A confiança, a integração e a credibilidade do paciente e da família ao profissional fonoaudiólogo são de suma importância para a evolução do processo de adaptação.
A empatia, o calor humano, compreensão e respeito, proporcionam a confiança para o paciente aceitar, assimilar e agir conforme as informações recebidas.
A essência do processo se dá quando o paciente se envolve em seu tratamento.

Aconselhamentos:

1-Informação geral sobre a perda auditiva e sobre a prótese auditiva. É fundamental que o usuário entenda a forma de operação da prótese auditiva, conheça seus componentes, localização e função de cada controle, a fim de utilizá-la como um instrumento efetivo no aproveitamento de seus resíduos auditivos, desmistificando a imagem de equipamento de difícil adaptação e manipulação.

2- Na medida em que se sabe que a prótese auditiva "não devolve a audição normal" e que, mesmo usando a prótese, algumas dificuldades ainda irão persistir, é importante incluir nas orientações, explicações sobre a utilização de pistas adicionais e estratégias de comunicação. O objetivo é conseguir melhor aproveitamento e desempenho possíveis, para facilitar a comunicação e melhorar a qualidade de vida do deficiente auditivo. A afetividade, emoções, sentimentos e atitudes envolvidos, devem ser considerados.

Portal Fonoaudiologia

Aparelho Auditivo

Com o intuito de obter maior durabilidade e rendimento com boa qualidade sonora, o AASI - Aparelho de Amplificação Sonora Individual, deve receber alguns cuidados especiais, que envolvem desde o correto manuseio, até revisões periódicas, sempre realizadas por um fonoaudiólogo. Portanto seguem abaixo alguns cuidados que devem ser tomados


1. O AASI não funciona?
Causas:
a) Dispositivo «liga - desliga» em posição errada;
b) O local da pilha pode não estar fechado;
c) A pilha pode estar em posição invertida;
d) A pilha acabou;
e) O contato ou a superfície da pilha podem estar sujos de óleo;
f) A saída do AASI ou do molde podem estar obstruídas por cera;
g) O fio que conecta o aparelho ao receptor pode estar quebrado ou com defeito;
h) O aparelho molhou;
i) O contato entre o molde e o receptor pode não estar bem apertado.

2. O AASI está apitando?
Causas:
a) O aparelho está ligado e fora da orelha;
b) O molde não está completamente encaixado dentro da orelha;
c) Alguém colocou a mão perto da orelha do aluno ou ele encostou a cabeça em algum lugar;
d) Há problemas internos no aparelho;
e) O aluno aumentou excessivamente o volume do aparelho.

+ Cuidados para um melhor desempenho do AASI:
1. Limpar regularmente o aparelho e a pilha com pano seco e limpo;
2. Manter sempre o pavilhão externo da orelha livre de cera;
3. Encaixar bem o molde do aparelho na orelha e, só depois, ligar o aparelho;
4. Retirar o aparelho da orelha:
- ao deitar
- na hora do banho, no chuveiro, na piscina, na praia, etc.;
- quando chover.
5. Realizar revisão técnica, periódica, no AASI, permitindo assim, detectar possíveis defeitos, tais como:
- molde que não se encaixa corretamente devido ao crescimento do aluno;
- tubo do molde rachado, fios soltos , mau contato, muita umidade, poeira, sujeira etc.
- entrada do microfone obstruída por poeira, sujeira ou cera;
- baterias gastas ou apresentando reações ao frio intenso ou à umidade excessiva do ambiente;
- dispositivo "liga-desliga", ou potenciômetro quebrados ou com maus contatos;
- presença de água (de chuva, do chuveiro, da piscina, etc);
- desconforto acústico.
Com o intuito de obter maior durabilidade e rendimento com boa qualidade sonora, o AASI - Aparelho de Amplificação Sonora Individual, deve receber alguns cuidados especiais, que envolvem desde o correto manuseio, até revisões periódicas, sempre realizadas por um fonoaudiólogo. Portanto seguem abaixo alguns cuidados que devem ser tomados



PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DE PRÓTESES AUDITIVAS EM CRIANÇAS

1. Identificação
Avaliação no |___| data: |_____||_____||_____________|
Serviço:
RG institucional:
Nome:
Idade: a m DN: / /
sexo: (F) (M) Raça: branca negra amarela outras
Endereço:
Bairro: CEP: Tel.:
Cidade: UF: cel.:
Escolaridade:
(ensino)
( ) não se aplica ( ) fundamental incompleto ( ) médio completo
( ) não alfabetizado ( ) fundamental completo ( ) superior incompleto
( ) educação infantil ( ) médio incompleto ( ) superior completo
Nome da mãe/responsável:
Escolaridade da mãe /resp.:
(ensino)
( ) não se aplica ( ) fundamental ( )incompleto( ) médio completo
( ) não alfabetizado ( ) fundamental completo ( ) superior incompleto
( ) educação infantil ( ) médio incompleto ( ) superior completo
2. Avaliação do candidato
História clínica do caso
Localização do problema: |___|OD |___|OE |___| Bilateral
Antecedentes familiares para perda de audição: |___|Sim |___| Não
|___| sem acesso à informação
Tempo de surdez: : ____________________________________________________
Progressão: |___|estável |___| progressiva |___| flutuante
Sintomas associados: ___________________________________________________
Etiologia provável:______________________________________________________
Outras informações relevantes: __________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________
____________
Inspeção visual da orelha externa
OD|______________________________________________________________|
OE|_______________________________________________________________|
Avaliação Audiológica – depende da idade da criança:
|___| Audiometria Tonal Limiar (ATL)
|___| Logoaudiometria
|___| Timpanometria
|___| Pesquisa do reflexo acústico
|___| Avaliação do comportamento auditivo
|___| Audiometria de reforço visual (VRA)
|___| Emissões Otoacústicas por estímulo transiente (EOET)
|___| Emissões Otoacústicas por produto de distorção (EOEDP)
|___| Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE)
|___| Testes de percepção de fala (TPF)
|___| Questionários: IT MAIS/MUSS
3. Seleção dos AASIs
­ Seleção do tipo de adaptação (mono ou bilateral); tecnologia; tipo de AASI;
controle de volume e bobina de indução/entrada de audio.
­ Seleção das características eletroacústicas: ganho, saída e entrada/saída
4. Verificação
­ Controle de qualidade:
|___| medidas na caixa de teste/acoplador de 2cc
|___| inspeção auditiva.
­ Adaptação física:
|___| conforto físico
|___| satisfação estética
|___| ausência de realimentação acústica|___| facilidades de inserção e remoção
|___| segurança da adaptação
|___| localização do microfone
|___| manipulação geral
­ Desempenho
|___| audibilidade dos sons fracos
|___| conforto aos sons de média intensidade
|___| tolerância aos sons intensos

5. Orientação
Estabelecer os tópicos a serem discutidos de acordo com as necessidades da
criança e do cuidador. Não podemos deixar de incluir:
­ Funcionamento do AASI;
­ Cuidados e manutenção;
­ Treinamento prático em manipulação, inserção e remoção do AASI da orelha;
troca de pilha; manipulação dos controles de acesso externo.
­ Expectativas de desempenho: benefícios e limitações.
6. Validação
­ Questionários de avaliação para monitorar a redução das incapacidades
auditivas, limitações de atividades e restrição de participação (IT MAIS, MUSS).
­ Avaliação dos benefícios objetivo e subjetivo e da satisfação.
7. Acompanhamento

Processamento Auditivo Central

As habilidades auditivas são essenciais para uma completa participação do ser humano nas atividades do cotidiano.
O “Processamento Auditivo”, também chamado de Processamento Auditivo Central (PAC), é o termo usado para descrever a maneira como o cérebro reconhece e interpreta a informação auditiva que ouvimos.
O Processamento Auditivo nos ajuda a discriminar entre diferentes sons, a selecionar sons ou fala em um ambiente ruidoso e a entender a fala mesmo quando a qualidade sonora é ruim.
Crianças com dificuldades no processamento auditivo podem ouvir bem quando o ambiente é silencioso, mas costumam apresentar dificuldades em ambientes ruidosos.
O indivíduo com a audição normal pode detectar sons pouco intensos em diversas freqüências (de agudas à graves). Há uma suspeita de desordem do processamento auditivo se a pessoa possui a audição normal, mas ainda assim apresenta:
  • Dificuldades em discriminar entre dois ou mais sons;
  • Uma dificuldade maior que a esperada em escutar em ambientes ruidosos;
  • Pede para repetir o que foi dito a ela;
  • Habilidade auditiva pobre;
  • Dificuldade em seguir instruções orais;
  • Distrai-se com facilidade;
  • Dificuldades em ler, compreender e soletrar;
  • Necessita de mais tempo no processamento da informação;
  • Baixo desempenho acadêmico;
  • Dificuldade em seguir ordens que apresentam muitas etapas.
Como é diagnosticada a dificuldade no Processamento Auditivo?
O indivíduo com suspeita de dificuldade no processamento auditivo necessita de uma avaliação audiológica completa, no qual é realizado por um Fonoaudiólogo, que avalia sua audição e suas habilidades auditivas. O diagnóstico é feito comparando-se o desempenho da criança nos testes auditivos com os resultados esperados para uma criança de mesma idade.
De que forma são tratados os transtornos do processamento auditivo?
O Fonoaudiólogo desenvolve estratégias e atividades de Estimulação Auditiva específicas para as necessidades de cada criança. A Terapia de Estimulação Auditiva fortalece os corretos processos e habilidades auditivas, melhorando o desempenho geral da criança.
Paralelamente ao tratamento da criança, o fonoaudiólogo desenvolve um trabalho de orientação aos pais e à escola, com propostas de situações de estimulação auditiva fora do ambiente clínico, dentre outros.

Atuação Fonoaudiológica em Berçário

Nos últimos anos, os avanços tecnológicos na área de UTI – Neonatal e o aumento de profissionais especializados nessa área, vêm contribuindo positivamente na sobrevivência de recém-nascidos pré-termos, ou seja, bebês nascidos antes da 38ª semana de idade gestacional (IG) 1,2 Dentro deste âmbito o trabalho fonoaudiológico na UTI neonatal é fundamental na detecção de alterações do sistema sensório-motor-oral principalmente em relação à coordenação das funções de sucção/deglutição/respiração nos recém-nascidos.
.
A intervenção fonoaudiológica auxilia no desenvolvimento de recém-nascido de termo (RNT) e
de risco, recém-nascido pré-termo (RNPT), baixo peso (RNBP), pequenos para a idade gestacional (RNPIG), como também no recém-nascido portador de patologias específicas às quais comprometem o sistema sensório-motor-oral (SSMO), sendo seu trabalho essencial para evolução destes quadro.

Nos RNPT o desenvolvimento que deveria ocorrer na vida intra-uterina ficou incompleto e estes
recém-nascidos (RN) consequentemente precisarão de cuidados especiais de uma equipe multidisciplinar. O fonoaudiólogo apresenta-se nesta equipe com um papel fundamental uma vez que apresentaconhecimento aprofundado da anatomofisiologia das funções estomatognáticas (sucção, respiração, deglutição) 6, tendo os objetivos de detectar alterações orofaciais no recém-nascido, promover a sucção no seio materno e melhorar a interação mãe/
bebê, aumentando desta forma a qualidade de vida dos mesmos.

A introdução da alimentação via oral nos RNPT, na maioria das Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais, já pode ser realizada por volta de 34ª semanas de IG, quando o padrão de sucção será coincidente ao do RN a termo. O padrão de sucção do RN a termo será o critério correto para avaliar a prontidão para a alimentação oral do RN pré-termo.

A intervenção fonoaudiológica, nestes casos, é iniciada através da sucção não nutritiva. A sucção não-nutritiva é uma série de eclosões de sugadas alternadas e com pausas. Na atuação fonoaudiológica a estimulação da sucção é feita com o dedo enluvado proporcionando um aumento nas séries de eclosões de sugadas alternadas e rítmicas. Esta estimulação, ao ser complementada com a alimentação por sonda orogástrica ou nasogástrica, acelera a maturação do reflexo de sucção, facilitando a transição para alimentação por via oral, auxiliando no ganho de peso e proporcionando menos tempo de hospitalização.

Todos estes aspectos justificam a atuação do fonoaudiólogo, sendo este o profissional capacitado para atuar em berçário neonatal com recém-nascido pré-termo e a termo que apresentem dificuldades nas funções do sistema estomatognático.


Larisse Taliane Lira Moura, Gabriella Morais Tolentino,Tatiana Leonel da Silva Costa , Alessandra Aline
(4

Relatório de Evolução


I) Identificação do RN:
a) Nome do RN:________________________________________________
b) Data de nascimento:___________________________________________
c) Sexo:_______________________________________________________
d) Idade gestacional:______________Capurro:________________________
e) Dias de vida:_________________________________________________
f) Idade pós –conceptual:_________________________________________
g) Peso ao nascimento:___________________________________________
h) Peso do início da estimulação:____________________________________
i) Peso de alta hospitalar:_________________________________________
j) Quantos dias internados:________________________________________
II) Parto:
a) Normal ( ) b) Cesária ( )
III) Manifestação ao nascimento:
Apgar:_________________ Intercorrências pós-natais:__________________
IV) Alimentação:
Seio materno ( ) Seio materno + copo ( ) Seio materno + auxílio do banco de leite ( )
Obs:__________________________________________________________
V) Tempo de estimulação:
a) Período de internação na UTI:___________________________________
b) Alta do paciente:_____________________________________________
VI) Parecer fonoaudiológico:
1. Data :_____________
Parecer_____________________________________________________
___________________________________________________________
VII) Parecer Médico:
2. Data :_____________
Parecer_____________________________________________________
___________________________________________________________
VIII) Observações Gerais:___________________________________________

Avaliação do Sistema Motor Oral


Nome da mãe: _____________________________________________________________
Nome do RN:______________________________________________________________
Data de nascimento:_______________Peso:_______________IG:____________________
Data:__________________________Horário:____________________________________
SUCÇÃO NÃO-NUTRITIVA
1) Volume de Leite:_______________________Taxa Calórica:_______________
2) Sucção não-nutritiva ( ) Seio Materno ( ) Copo ( )
Sucção não-nutritiva + Seio Materno ( ) Sucção não-nutritiva +copo ( )
Sucção não-nutritiva +sonda orogástrica ( ) Sucção não-nutritiva +sonda ( )
3) Prontidão para estimulação:
 Estado de alerta ( )
 Chora ( )
 Sono Leve ( )
 Sonolento ( )
4) Reflexo:
 Reflexo de procura sim ( ) não ( )
 Reflexo de sucção sim ( ) não ( )
 Gag (Vômito) sim ( ) não ( )
5) Tônus:
Normal ( ) hipertônico ( ) hipotônico ( )
6) Estado de consciência no início da mamada:
sonolento ( ) dormindo ( )
7) Postura no início da mamada:
 Estabilidade
- estável ( ) instável/ tremores/ desorganização ( )
 Posição das Mãos
- leva as mãos em direção a linha média sim ( ) não ( )
- leva as mãos á face sim ( ) não ( )
-preensão palmar sim ( ) não ( ) débil ( )
8) Sucção:
a)
 Não apresenta sucção ( )
 Sucção esporádica ( )
 Apresenta grupos de sucções ( )
 Apresenta pausas ( )
 Pausas muito longas
 Quantas sucções para cada pausa _______________
 Coordenação de grupos sucções/respiração/deglutição ( )
 Tremores de mandíbulas ( )
 Falta de coordenação de movimentos de mandíbula com língua ( )
b) Grau da força de sucção:
Forte ( ) média ( ) fraca ( )
c) Variação da força de sucção:
sim ( ) não ( )
d) Variação no tempo de sucção:
sim ( ) não ( )
9) Movimentação da língua:
Protusão da língua sim ( ) não ( )
retração da língua sim ( ) não ( )
incoordenação de movimentos sim ( ) não ( )
tremores sim ( ) não ( )
canolamento da língua sim ( ) não ( )
língua alargada sim ( ) não ( )
10) Refluxo:
sim ( ) não (

Avaliação Não Nutritiva

VA
1) Sinais de stress
 escapa leite_______________________________________
 alteração respiratória________________________________
 adormece durante a mamada?________________________
 Horário final da mamada_____________________________
 Outros sinais de stress_______________________________
 Tempo total de alimentação___________________ minutos
2) Prontidão para mamar
 Estado de alerta ( )
 Chora ( )
 Sono Leve ( )
 Sonolento ( )
3) Tempo aproximado da mamada___________________________
4) Pega corretamente no seio_______________________________
5) Qual posição a posição que mama_________________________
6) Ritmo ( ) pausas longas ( ) pausas curtas ( )
7) Coordenação de grupos sucções/respiração/deglutição sim ( ) não ( )
8) Postura mãe/bebê
9) Sucção eficiente ( ) sucção pouco eficiente ( )
10) Conduta
Iniciar SNN ( )
Continuar SNN ( )
Iniciar VO ( )
Quantidade por VO ( )
Suspender VO ( )
OBSERVAÇÕES:____________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_________