terça-feira, 28 de junho de 2011

Jogo: Nomeando as estruturas do aparelho fonador



http://www.cefala.org/fonologia/exercicios_estruturas.php

Jogo: Forca fonética


O objetivo do jogo e realizar a transcrição fonética correta da palavra enunciada.

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A criação de um amigo imaginário

A criação de um amigo imaginário
Entre os três e os cinco ou seis anos de idade, muitas são as crianças que têm um amigo imaginário. É através deste que conseguem lidar e livrar-se de sentimentos negativos. O amigo imaginário é alguém que está sempre disponível para brincar, que aceita t


Através do amigo imaginário, a criança controla diversos acontecimentos, sentindo-se importante e especial, algo que poderá não encontrar na sua vida familiar, escolar ou social. Muitos pais ficam preocupados com a existência destes “amiguinhos”, contudo, não há motivos para preocupações pois a criação do amigo imaginário é uma atitude normal, positiva e benéfica para desenvolvimento da criança.

O que é um amigo imaginário?
Enquanto brincam sozinhas, muitas crianças gostam de imaginar que têm um amigo invisível, com o qual falam, riem e até se zangam. O amigo imaginário pode surgir de dois modos. Pode ser um amigo invisível, que ninguém vê ou um objecto personificado, como um boneco, com o qual a criança interage como se fosse humano. Assim sendo, pode ser qualquer coisa ou não ser nada em concreto. Mas independentemente de se ver ou não, de ser ou não palpável, o amigo imaginário é um recurso para que as crianças possam compreender todos os sentimentos que despertam nesta fase das suas vidas.
Apesar das crianças afirmarem que este amigo existe mesmo, que é de verdade, e de inclusivamente lhe atribuírem um nome, a criança tem consciência que, na verdade, ele é fruto da sua imaginação.

Qual a necessidade da criança criar um amigo imaginário?
É com o amigo imaginário que as crianças costumam partilhar os acontecimentos do dia-a-dia, brincar, conversar e discutir determinadas situações. Muitas delas acabam por se chatear com o seu amiguinho quando se sentem contrariados. Estes amigos permitem que as crianças partilhem as suas alegrias e, sobretudo as suas tristezas, e muitos outros sentimentos que não conseguem dividir com mais ninguém.
Embora tenham consciência de que o amigo imaginário não passa de uma fantasia sua, de uma criação da sua imaginação, usam-no como um recurso para se desenvolverem e lidarem com medos, frustrações, angústias, raiva, inveja, ciúmes e preocupações, servindo deste modo, para dar segurança à criança. Este é então um modo positivo que a criança arranjou para lidar com o seu mundo e se livrar de alguns sofrimentos.
Ao existir um amigo imaginário, a criança sente-se capaz de controlar diversas situações, uma vez que neste contexto ela tem a oportunidade para exercer a sua vontade, ter autoridade e dar ordens, algo que é impossível fazer perante os amigos reais, os irmãos e até mesmo os adultos.

Quais os benefícios?
É de referir que o amigo imaginário é uma demonstração das capacidades da criança para explorar e expandir a sua criatividade e imaginação. Visto que a imaginação é uma capacidade básica de todos os seres humanos para criar imagens, pensamentos e fantasias, é bastante benéfico que a criança tenha a aptidão para criar um amigo imaginário. O “faz de conta” é sinal de que a criança está a desenvolver a sua imaginação e, deste modo, a crescer de modo normal e saudável. Com isto, a criança tem a capacidade de reconhecer a diferença entre fantasia e realidade. Começa também a adquirir mais confiança em si própria, sentir-se-á mais forte e confiante, o que favorecerá a sua auto-estima, irá desenvolver habilidades sociais e passará a entender melhor o ponto de vista dos outros. Estes amigos imaginários podem ajudar no desenvolvimento da fluência da linguagem e a um futuro desempenho escolar positivo.

O que pode levar uma criança a criar este amigo?
Podem ser vários os motivos que levam uma criança a criar um amigo imaginário. Esta atitude pode ser desencadeada por mudanças de hábitos ou rotinas e situações de stress e ansiedade, como o nascimento de um irmão, o divórcio dos pais, a morte de um ente querido, a mudança de escola, a mudança de residência, a substituição de um professor, entre outros. Todos estes acontecimentos geram angústia na criança e, na impossibilidade de lidar com tais situações, cria o seu amigo imaginário para partilhar essas angústias. Existem certos factores que geram angústias, como o medo do escuro, a solidão e o abandono. Nestes casos, o amigo imaginário irá fazer companhia à criança, preenchendo um pouco o vazio que se apodera da criança.

Como devem os pais lidar com esta fantasia?
Quando os pais se apercebem que o seu filho tem um amigo imaginário com o qual fala e interage constantemente, ficam preocupados. Mas não há motivo para tais inquietações. Muito pelo contrário. Esta é uma atitude perfeitamente normal. Em idade pré-escolar as crianças precisam imaginar e criar o seu mundo de fantasia. Quando as crianças brincam ou falam com o seu amigo imaginário, os pais não devem interferir, a não ser que sejam solicitados para tal. Devem apenas observar e ouvir o que a criança diz e estar atentos aos seus gestos e atitudes. Se existir alguma problemática, é nestes momentos que a irão detectar e, desta forma, compreender e ajudar a criança. Também não devem incentivar ou reforçar a existência do amigo imaginário, pois, caso contrário, irá gerar-se confusão na cabeça da criança, uma vez que ela sabe e tem consciência de que este amigo é apenas imaginação sua. Se os pais tratarem o amigo imaginário da criança como real, esta deixará de conseguir discriminar o que é real daquilo que é fantasioso. Outra atitude errada será a repreensão ou a ridicularização. Nestes casos, a criança sentir-se-á desrespeitada e confrontada e, como consequência, frustrada e triste.

Quais os sinais de preocupação?
Os pais deverão estar atentos ao grau de interferência causado pela existência do amigo imaginário, uma vez que este não poderá prejudicar o normal desenvolvimento da criança. Será motivo para preocupação quando a criança integra o seu amigo em todas as actividades do seu dia-a-dia, quando ela apresenta dificuldades em sociabilizar com as outras crianças, quando prefere brincar com o amigo imaginário do que como os amigos reais e quando evita o contacto com outros meninos.
Como referi anteriormente, a idade para a existência deste amigo imaginário decorre no período da idade pré-escolar, entre os três e os cinco ou seis anos de idade, contudo, há crianças que não se desvinculam dele e a sua existência persiste por muito mais tempo. Em certos casos, o amigo imaginário começa a assumir proporções fantasmáticas e, assim sendo, passa a amedrontar e a controlar a criança, levando esta a sofrer bastante. Os pais deverão estar sempre atentos à interacção que a criança estabelece com esse amigo.
Em qualquer um dos casos mencionados, os pais deverão recorrer a uma ajuda especializada, como um psicólogo.

Texto: Dra. Catarina Leal, Psicóloga Educacional


Línguas estrangeiras


Línguas estrangeiras


Quanto mais novas forem as crianças, maior é a facilidade de aprendizagem de uma nova língua.



Isto deve-se a factores de ordem biológica e psicológica, uma vez que o ritmo de assimilação se desenvolve com maior eficácia nesta faixa etária, podendo tornar o conhecimento das crianças muito mais sólido.

Texto: Dra. Catarina Leal, psicóloga educacional

Verifica-se cada vez mais no ensino pré-escolar a aprendizagem da língua inglesa, sendo esta uma actividade extra-curricular. Quanto mais cedo se der o contacto por parte das crianças com uma língua diferente, mais facilmente será a aquisição de um vocabulário mais extenso e uma pronúncia mais correcta.

Tendo em conta o mundo actual em que vivemos e perante diversas culturas e pessoas oriundas de todas as partes do mundo, a maioria dos pais concorda que os seus educandos necessitam de aprender uma língua estrangeira, nomeadamente o inglês, para poderem estar inseridos nesta sociedade.

Além disto, face ao mercado de trabalho, é-nos cada vez mais exigido a aquisição de uma segunda língua. Hoje em dia, o acesso à informação está disponível através de diversos veículos de comunicação, em várias línguas.

Mesmo que muitas crianças não tenham a oportunidade de estudar de maneira aprofundada novos idiomas, estas têm acesso às várias línguas, nomeadamente o inglês, através do computador, da televisão, em músicas, filmes e jogos computorizados.

Como se pode verificar, não podemos negar que actualmente vivemos cercados por diversos idiomas, sendo fulcral a aprendizagem de uma segunda língua. Para além disso, a aprendizagem de novos idiomas contribui para uma melhor compreensão e respeito mútuo entre indivíduos de diferentes nacionalidades.

Todas as crianças aprendem novas línguas porque necessitam das mesmas e lembram-se mais facilmente de vocabulário e/ou expressões, uma vez que se deparam com estes em situações do seu dia-a-dia. De facto, pode-se afirmar que as crianças usam todos os seus sentidos para aprender, sendo activas, questionando tudo aquilo que as rodeia e aprendendo ao testar as suas hipóteses acerca do mundo do qual fazem parte.


Aquisição de novos idiomas
Há quem questione qual a idade apropriada para se dar a aprendizagem de uma língua estrangeira. Muitos julgam que, se essa aprendizagem se der demasiado cedo, isso poderá prejudicar a alfabetização da criança e poderá surgir confusão entre palavras semelhantes.

Contudo, na minha opinião, essa aprendizagem deve ser iniciada na primeira infância, ou seja, a partir dos quatro anos de idade, fase em que as crianças começam a apresentar maiores capacidades cognitivas que lhes permitem obter uma maior flexibilidade e plasticidade a nível dos esquemas cerebrais que lhes permite a aquisição de conhecimentos.

Quanto mais precocemente a criança começar a conviver com um segundo idioma, melhor será a sua capacidade de aprendizagem e a sua facilidade de abstracção, o que permitirá uma melhor qualidade de fluência.

Durante a primeira infância, é mais fácil para a criança aplicar correctamente os parâmetros fonológicos e de pronúncia, pois apresentam uma maior predisposição na percepção do som de outra língua. No entanto, só estão aptos para distinguir determinados detalhes mais tarde.

Não se deve ter em conta apenas a faixa etária da criança, mas também há que dar igual relevância ao desenvolvimento pessoal e cultural de cada uma, bem como ao seu nível de desenvolvimento cognitivo, psicológico e social.

Como ensinar novos idiomas na primeira infância
Para as crianças com esta idade, os novos idiomas deverão ser trabalhados de uma forma mais lúdica, de modo a familiarizá-las com a língua estrangeira. No entanto, as habilidades de ler e escrever só serão trabalhadas após a criança ser alfabetizada em português.

Como tal, aqueles que receiam a existência de problemas na aprendizagem de uma segunda língua, não têm motivo para essa preocupação. Exemplo disso, são os filhos de pais com nacionalidades diferentes onde se verifica que não existe interferência na prática dos dois idiomas em simultâneo.

Muitos agentes educativos consideram que a aquisição de conhecimentos não é possível através de actividades lúdicas e dinâmicas, o que considero erróneo.

Na verdade, sobretudo aquando da aquisição de uma nova língua, as crianças adquirem com maior facilidade os conhecimentos quando estes são transmitidos através de brincadeiras, jogos, objectos referenciados e material audiovisual.

Segundo a experiência de quem lecciona uma língua estrangeira a crianças em idade pré-escolar, é fundamental também o recurso a comunicação não verbal, nomeadamente, gestos.

Todos estes elementos são uma fonte de motivação, interesse e divertimento para as crianças. Quando a língua estrangeira é apresentada como forma de diversão, as crianças passam a ser estimuladas e desenvolvem uma excelente capacidade de concentração.


Concluindo…
Familiarizar as crianças a partir dos quatro anos de idade com uma língua estrangeira é construir um caminho comunicativo para que estas, futuramente, sejam capazes de transmitir e assimilar de forma mais perspicaz o conhecimento da sociedade e do mundo em que vive. Esta aprendizagem, quando adquirida desde cedo, permite à criança que esta construa o seu próprio conhecimento, ajudando-a à integração na sociedade actual como um agente transformador e construtor.


DESTAQUES

Quanto mais novas forem as crianças, maior é a facilidade de aprendizagem de uma outra língua

Tendo em conta o mundo actual em que vivemos e perante diversas culturas e pessoas oriundas de todas as partes do mundo, a maioria dos pais concorda que, os seus educandos, necessitam aprender uma língua estrangeira

Essa aprendizagem deve ser iniciada na primeira infância, ou seja, a partir dos quatro anos de idade, fase em que as crianças começam a apresentar maiores capacidades cognitivas que lhes permitem obter uma maior flexibilidade e plasticidade a nível dos esquemas cerebrais

Para as crianças com esta idade, os novos idiomas deverão ser trabalhados de uma forma mais lúdica, de modo a familiarizá-las com a nova língua

Sapo Família

Os brinquedos e o desenvolvimento infantil

Os brinquedos e o desenvolvimento infantil


O cérebro de um ser humano está mais activo nos primeiros três anos de vida, durante os quais crescerá até 80% do seu tamanho adulto.



As relações e as experiências que ocorrem nos primeiros anos de vida têm um grande impacto no futuro da criança.

O potencial de desenvolvimento é em grande parte moldado pelo contexto físico e social, pelo que o contexto envolvente de um bebé ou criança deve, por isso, ser apelativo, interessante e encorajador, devendo adaptar-se as oportunidades de aprendizagem ao nível de desenvolvimento da criança.

Nascimento – 6 Meses

Desenvolvimento
Nos primeiros meses de vida o bebé procura explorar, conhecer e interagir com o novo mundo que o rodeia. Para atingir tal objectivo o bebé precisa de se sentir seguro e confortável, contando com os seus adultos cuidadores para tal.

Sentido-se confiantes, porque se sentem em segurança, os bebés aprendem com maior facilidade e estão melhor preparados para o estabelecimento de novas relações.

Envolver-se com o bebé em brincadeira que envolvam o toque, para além de fortalecerem o laço afectivo entre o adulto cuidador e o bebé, ajudam-no a sentir-se amado e em segurança.

Perto dos 6 meses o bebé pega nos objectos, observa-os atentamente, transfere-os de uma mão para a outra e leva-os até à boca, como forma essencial de aprendizagem.

A estimulação sensorial do bebé é um meio por execelência para o processo de aprendizagem precoce. Assim, a estimulação sensorial principalmente, estimulação táctil, visual e auditiva é, por excelência, um veículo para a aprendizagem.


Brinquedos

Nesta fase o bebé necessita essencialmente de objectos de brincadeira, que possibilitem partilhar brincadeiras com o adulto. Esses objectos devem servir para estimular a curiosidade, a atenção e o interesse do bebé pela descoberta.

Sugerem-se bolas, lenços, chocalhos. Os bebés preferem cores fortes e de grande contraste, sabendo-se que o vermelho é a primeira cor que o bebé consegue discriminar.

Existem também bonecos e tapetes de actividades que apresentam diferentes texturas e sons, sendo óptimos para a estimulação táctil, visual e auditiva.

6 meses – 12 meses

Desenvolvimento
O bebé manifesta a sua inteligência quando coordena meios (acções) para atingir determinados objectivos, compreendendo que as suas acções produzem impacto sobre os objectos e o mundo que o rodeia.

Nesta fase,tomando contacto com a noção de causa e efeito, o bebé tem oportunidade de aprender como funciona o mundo. É notório o aumento da intencionalidade nas suas acções.

A sua capacidade de comunição evolui sendo que, mesmo sem falar, o bebé comunicará através de gestos e sons, transmitindo necessidades, vontades e mesmo sentimentos.

É por isso importante que o adulto esteja atento aos sinais veiculados pelo bebé, procurando dar-lhe respostas adequadas. Deste modo, ele sentirá que aquilo que tem para dizer é importante, fomentando-se o desenvolvimento da sua auto-estima.

Por volta dos 12 meses, começa a tornar-se evidente a noção de permanência de objecto, ou seja, o bebé compreende que o objecto ou pessoa, continuam a existir mesmo quando os deixa de ver.


Brinquedos
Nesta faixa etária os brinquedos oferecidos ao bebé deverão reforçar a crescente intencionalidade das suas acções. Brinquedos que rolam, como bolas ou chocalhos em forma de tubo e brinquedos que quando manipulados, abanados ou apertados, produzam sons, são uma boa opção.

12-24 meses

Desenvolvimento
Nesta fase, a criança é um verdadeiro cientista, procurando resolver problemas de forma eficaz, equilibrando as suas descobertas entre tempos de atenção reduzidos e níveis elevados de energia.

O desenvolvimento da linguagem é um processo complexo que inclui compreender conceitos e produzir sons e palavras. A estimulação de competências linguisticas é importante no sentido que estas favorecem o estabelecimento de relações sociais positivas e uma comunicação eficaz.


Brinquedos
Para estimular a motricidade fina do bebé, treinar categorizações simples e fomentar a linguagem, brinquedos de encaixe (como cubos com peças geométricas para intruduzir), construções (como legos de grandes peças) e puzzles elementares, são bons companheiros de brincadeira.

É útil seleccionar, nesta fase de desenvolvimento, brinquedos que promovam a linguagem, nomeadamente a apreensão de conceitos simples.

Para além dos livros, úteis tanto pelas imagens que revelam conceitos, como pela própria leitura da história, a criança apreciará brincar, por exemplo, com bolas (grandes e pequenas), com tambores (barulhentos e silenciosos), com formas (fofas e duras).

2 – 3 anos

Desenvolvimento
Durante o segundo ano, a aprendizagem através da imitação dos pares conduz a um rápido desenvolvimento. Nesta fase a criança começa a ser capaz de pensar criativamente e de estabelecer relações lógicas entre as suas ideias.

Com a emergência do pensamento simbólico, em que uma bola se transforma num ovo ou uma corda numa minhoca, as brincadeiras “faz de conta” são frequentes.


Brinquedos
Nesta idade, devem ser eleitos brinquedos que permitam estimular o pensamento simbólico. As crianças adoram brincar com modelos de alimentos, roupas e acessórios, bonecos que representem outras pessoas.

Uma vez que a criança começa a ser capaz de antever padrões rítmicos, alguns instrumentos musicias, como maracas, tambores, castanholas ou apitos, são brinquedos de eleição.

A exploração, repetição e antecipação de padrões rítmicos influencia o pensamento lógico, essencial para aprendizagem, entre outras áreas, da matemática. O contacto com os sons produzidos pelos diferentes instrumentos e com musicas de diferentes estilos musicais, possibilita estimular também a coordenação motora e a consciância corporal.

A plasticina, embora possa ser introduzida anteriormente, sendo uma óptima forma de introdução à exploração artistica, pode apelar neste estadio de desenvolvimento às competências de pensamento simbólico e à criatividade. Uma bola de plasticina pode assumir uma infinidade de formas, das quais poderão brotar inúmeras histórias.

3-5 anos

Desenvolvimento
Neste período, a criança relaciona-se com o mundo, não apenas, através de acções motoras e sensoriais, mas essencialmente através de acções mentais, simbólicas ou representativas, de forma progressivamente mais abstracta.

As “tarefas” desenvolvimentistas desta fase são sobretudo emocionais e sociais, sendo que os grupos de pares assumem então um importante papel. A criança aprende padrões de comportamento através dos seus companheiros e sente espaço para experimentar os seus próprios comportamentos.

Brinquedos
Realçando o papel das outras crianças nesta fase, importa proporcionar-lhes oportunidades para compreenderem a cooperação, a negociação, o compromisso e o auto-controlo. Brincar às escondidas, à barra do lenço ou às corridas de três pernas, envolvem poucos
“brinquedos”, mas são brincadeiras verdadeiramente ricas.

Os livros continuam a ser bons parceiros de brincadeira, mesmo em grupo – sugerir o que acontece a seguir, fazer de conta que se é uma das personagens da história...

No final da idade pré-escolar, existem também inúmeros jogos que apelam à memória, ao pensamento lógico, à coordenação motora e que as crianças apreciam realizar, nomeadamente jogos de cartas, labirintos e jogos de diferenças.

Depois de adequar o brinquedo e a brincadeira à fase de desenvolvimento em que a criança se encontra, aprecie o simples prazer de ser companheiro de brincadeira do bebé ou criança.

Sapo Familia