sexta-feira, 8 de julho de 2011

Depressão na adolescência

Depressão na adolescência
A depressão não é só uma doença de adultos. Tanto as crianças como os jovens podem ser atingidos por ela.


Júlia tem 15 anos e passa horas deitada no seu quarto, apenas iluminada com uma luz mortiça de um pequeno candeeiro que colocou no chão. O leitor de cd’s repete vezes sem conta a mesma música, composta de notas tristes. Por vezes escreve umas folhas num caderno que esconde por detrás do armário. Não tem amigas. Veste-se de negro e usa quase sempre a mesma roupa porque, segundo ela, é feia de todas as maneiras. Depois de várias reprovações decidiu deixar de estudar. Também não sabe o que fazer da vida, pois nada lhe interessa verdadeiramente.

Esta poderia ser a história de uma adolescente típica mas, se estivermos um pouco mais atentos, percebemos que o comportamento deixou de ser circunstancial, para passar a fazer parte da estrutura de Júlia. Os conflitos em casa são frequentes porque ninguém consegue dialogar com ela. Apesar de parecer que dorme o dia todo, tal não acontece. Júlia mantém-se no quarto, olhos fechados ou então fixos no tecto. Parece ter deixado de haver energia que a faça reagir.


Estar deprimido é mais do que estar triste

A depressão vai muito para além da simples tristeza. Aliás, o estado de humor pode não ser o de tristeza, mas sim uma permanente ansiedade e irritabilidade. Trata-se de um conjunto de sinais e sintomas, que provocam um intenso sofrimento psíquico que depois se repercute ao nível do comportamento.

É sabido que durante a adolescência são comuns as oscilações de humor, fruto de questões de ordem hormonal. Este facto faz com que muitas vezes se confunda um estado depressivo, com algo temporário e característico daquela fase mas, o que diferencia verdadeiramente são dois factores - a intensidade e a duração.

As pessoas mais próximas (pais e amigos) devem estar atentas às permanências de humor negativo, com repercussões físicas, como falta de energia e motivação, dificuldades de adormecimento , problemas de apetite com aumento ou perda de peso, mal-estar físico com permanente cansaço e dores musculares.

A depressão avança silenciosamente

O adolescente deprimido precisa que alguém que o ajude. Porém sua baixa auto-estima contribui para a indiferenciação da origem da ajuda e “agarra a primeira mão” que se estender na sua direcção. Então, nesta fase é um alvo fácil para as más companhias e daí o perigo de iniciar consumos, tanto de álcool como de drogas.

Então passa a ter dois graves problemas: a depressão e a adicção, sendo que um potencializa ainda mais o outro. Contudo, a depressão pode passar despercebida muito mais tempo que a dependência de drogas. Esta doença pode ser silenciosa, porém as alterações de comportamento fruto da dependência, serão percebidas mais dia menos dia.

É por esta razão que se torna vital que os pais e educadores se mantenham atentos. No caso do comportamento depressivo ou agitado se manter durante algum tempo, não há que hesitar em procurar uma ajuda especializada.

Para alguns adolescentes, a intervenção de um psicólogo clínico é a única terapia necessária. Para outro, o tratamento medicamentoso é indispensável mas, mesmo com ele, o aconselhamento que envolve o adolescente e sua família é bastante benéfico.

Depressão versus esquizofrenia

Outra patologia que surge frequentemente durante a fase da adolescência é a esquizofrenia. Também o esquizofrénico tende ao isolamento mas, o facto de não ter amigos, não se deve a uma questão de falta de energia como é caso do depressivo, mas sim a uma desconfiança quanto às reais intenções dos que o rodeiam.

Acredita que pode ser prejudicado directa ou indirectamente por todos, desconfiança que se vai estendendo a outros campos. A preocupação com o corpo é constante, mas a angústia não se deve a uma questão de auto-estima, mas sim à convicção de que alguém lhe coloca coisas na comida que o envenenam progressivamente e que, por isso mesmo, o seu corpo apresenta mudanças.

Este distanciamento em relação à realidade leva a que o jovem esquizofrénico viva centrado em si mesmo e em permanente alerta em relação ao exterior. Em consequência, deixa de se preocupar com a sua aparência física ou mesmo com a higiene.

Mitos sobre a depressão

MITO – os adolescentes não sofrem de depressão, é tudo fruto da idade

FALSO– a depressão pode afectar qualquer pessoa


MITO – os adolescentes que estão deprimidos, apenas necessitam de alguém que os “puxe para cima”

FALSO – a depressão é um grave problema de saúde e tem de ser tratado por um especialista.


MITO - falar com o adolescente sobre a depressão apenas piora o problema.

REALIDADE- falar sobre as coisas pode ajudar o jovem a reconhecer que precisa de ajuda


MITO – as pessoas que falam em suicídio usualmente não o cometem

REALIDADE- a maior parte das pessoas que se suicidaram, já tinham lançado pistas aos amigos e à família

Sinais e sintomas

Se identificar vários desses sintomas no seu filho é bem possível que ele esteja deprimido. Procure a ajuda de um psiquiatra, psicólogo ou então do médico da família, pois só com uma avaliação atempada se pode iniciar o tratamento e prevenir o surgimento de problemas graves.

Pessimismo e sentimentos de culpa

Tristeza vital

Dificuldades de concentração e de memorização

Falta de interesse ou prazer por actividades como o desporto, música ou falar ao telefone

Problemas de comportamento na escola e com a família

Dificuldade em adormecer e recusa em levantar-se de manhã

Oscilações de apetite que podem levar ou ao emagrecimento ou aumento de peso

Pode ainda apresentar :

Dores de cabeça, de estômago de costas ou musculares

Inquietação e irritabilidade

Desejo constante de estar só

Faltas às aulas sem qualquer motivo

Abuso de bebidas alcoólicas ou drogas

Conversas frequentes sobre a morte ou sobre suicídio

Importa também não cair na tentação de confundir estados normais da adolescência com perturbações mais graves como é o caso da Depressão.

Sapo Familia

Disfunção tirodeia no recém-nascido


Disfunção tirodeia no recém-nascido
Nas crianças, os problemas da tiróide afectam o seu desenvolvimento físico e mental provocando dificuldades na aprendizagem e mau desempenho escolar


Mais de um milhão de portugueses, maioritariamente mulheres, sofrem de alguma doença da tiróide. Quando uma mulher tem tiroidite de Hashimoto com hipotiroidismo e fica grávida é fundamental corrigir o défice das hormonas tiroideias para que não surjam alterações no desenvolvimento físico, neurológico e cognitivo do filho. Se a mãe sofre de hipertiroidismo por doença de Graves durante a gravidez o tratamento também deverá ser o adequado embora persista sempre uma pequena possibilidade do seu filho nascer com a mesma doença. Uma em cada 4 mil crianças pode nascer com hipotiroidismo congénito, mesmo que as suas mães não tenham qualquer transtorno na tiróide.
Dado que a disfunção tiroideia no recém-nascido, se não diagnosticada e tratada precocemente pode pôr em causa o desenvolvimento saudável da criança, entrevistámos a Dr.ª Maria João Oliveira, Endocrinologista, coordenadora do Grupo de Estudo da Tiróide, da SPEDM para conhecer um pouco mais este tipo de disfunção.

O que é o hipotiroidismo congénito?
O hipotiroidismo congénito consiste num défice de hormonas tiroideias que se manifesta pela primeira vez na altura do nascimento. Resulta habitualmente num defeito na síntese hormonal pela glândula tiroideia. Entre vários sinais, pode manifestar-se pela pele seca e fria, macroglossia, edemas, letargia, choro rouco, obstipação, dificuldade na amamentação, atraso no desenvolvimento, atraso no encerramento das fontanelas, alterações neurológicas, ou então pode passar despercebido nos primeiros meses de vida.

Pensamos que em Portugal todos os recém-nascidos são obrigados a fazer o Teste do Pezinho. Sendo assim, este transtorno será detectado precocemente. Ao iniciarem de imediato o tratamento, podem os pais aspirar a uma cura efectiva?
Em Portugal, assim como noutros países desenvolvidos, o teste do Pezinho realizado habitualmente entre os 4 e os 6 dias de vida, permite o diagnóstico precoce de algumas doenças, entre elas o hipotiroidismo.
Quanto mais precoce for o início do tratamento com hormona tiroideia (T4 - levotiroxina) maior é a probabilidade de não existirem manifestações clínicas, nomeadamente alterações neurológicas e atraso mental. Por esta razão, o tratamento deve ser prescrito nos primeiros dias de vida e a partir daí a criança deve fazer controlo analítico periódico para ajuste da dose necessária de levotiroxina. Apesar da criança não chegar a apresentar manifestações de hipotiroidismo, a terapêutica com levotiroxina é habitualmente crónica, para toda a vida. Contudo, se o início do hipotiroidismo se deu cedo na gestação, podem persistir alguns défices intelectuais nomeadamente problemas na aprendizagem e menor QI, mesmo com terapêutica adequada.

O hipotiroidismo congénito ocorre com maior prevalência nas meninas do que nos meninos. Existe algum factor para que a percentagem feminina seja mais elevada?
Possivelmente por questões hormonais as doenças da tiróide são mais frequentes no sexo feminino.

Mesmo antes dos resultados do Teste do Pezinho é possível o neonatologista, na primeira revisão ao recém-nascido, verificar sintomas que lhe permitam diagnosticar o hipotiroidismo congénito?
Conforme já dito anteriormente o hipotiroidismo congénito pode passar despercebido, daí a importância do teste de rastreio. Se o hipotiroidismo for mais grave, o recém-nascido pode apresentar uma fácies característica com nariz chato, macroglossia, micrognatia, cabelo abundante, que pode levar a suspeitar de um hipotiroidismo congénito. O choro é habitualmente rouco e o exame neurológico não é normal com hipotonia, espasticidade, hiperreflexia e movimentos descoordenados, entre outros sinais.

É possível detectar a disfunção da tiroideia fetal?
Nalguns casos específicos, principalmente quando existe doença tiroideia na mãe, pode suspeitar-se de disfunção da tiróide fetal se se verificarem alterações no crescimento do feto, sinais de falência cardíaca, hydrops ou bócio fetal. O doseamento das hormonas tiroideias no cordão umbilical apenas se faz em casos de dúvida extrema e em que seja necessário iniciar alguma terapêutica, pelos riscos que acarreta para o feto.

Existe alguma terapêutica para o feto?
Em caso de hipotiroidismo fetal é possível administrar hormona tiroideia à mãe pois esta atravessa a placenta. Assim como na situação oposta, no hipertiroidismo fetal (habitualmente secundário a hipertiroidismo materno por Doença de Graves), é possível tratar com a toma de anti-tiroideus pela mãe pois estes também atravessam a placenta.

Pode o hipotiroidismo neonatal ser transitório?
Por imaturidade no eixo hipófise-tiróide ou por tratamento excessivo da mãe com anti-tiroideus durante a gestação, o recém-nascido pode passar por uma situação transitória de hipotiroidismo. Por vezes há apenas uma menor concentração sérica de T4, uma das hormonas da tiróide, limitada no tempo que não exige tratamento.

A hipotiroxinemia da prematuridade é a disfunção tiroideia mais frequente em recém-nascidos prematuros. Quais as causas e quais os índices de sucesso com uma terapia adequada?
Todos os recém-nascidos com menos de 30 semanas de gestação apresentam uma falta de maturação do eixo hipotálamo-hipófise-tiróide. A tiróide não é estimulada convenientemente para funcionar e surge um hipotiroidismo primário que pode persistir nos primeiros meses de vida exigindo tratamento durante algum tempo. Geralmente, há recuperação total do eixo e é possível parar o tratamento.

Pode o atraso de crescimento intra-uterino ser um sintoma de anomalias tiroideias?
Conforme já referido acima, o atraso no desenvolvimento fetal pode ser um sinal de disfunção tiroideia.

Qual a importância de um maior aporte de iodo na mulher grávida?
O Iodo é uma das matérias-primas para a síntese de hormonas tiroideias. A tiróide fetal e o sistema que normalmente regula a sua função só funcionam em pleno a partir das 20 semanas de gestação. Até lá, o feto depende exclusivamente das hormonas tiroideias maternas. Durante a gravidez, as necessidades de iodo aumentam. Isto porque na gravidez é exigido um esforço acrescido à glândula tiroideia e há um aumento das perdas de iodo pela urina e pela passagem através da placenta para o feto, com eventual risco de carência do iodo necessário para a produção das hormonas tiroideias maternas. Como tal, estima-se que as necessidades de iodo para uma grávida sejam cerca de 25% superiores às da população em geral ou seja, 200g/dia.
Se este aporte for adequado não haverá dificuldade na adaptação a esta nova fase. Se não o for haverá consequências para a mãe (aumento do volume da tiróide) e para o feto (alterações das funções intelectuais).
Um estudo recente realizado no nosso país demonstrou uma carência de iodo importante na população grávida, pelo que a suplementação deve ser recomendada na grávida sem patologia tiroideia. A mulher em idade fértil e com doença conhecida da tiróide deve consultar o seu médico sobre este assunto antes de engravidar.

Que tipo de patologias podem estar associadas às doenças da tiróide?
As doenças da tiróide podem ser alterações da função – hipertiroidismo e hipotiroidismo - ou alterações da estrutura – bócio e nódulos (benignos e malignos). Existem ainda as doenças auto-imunes, causados por anti-corpos dirigidos contra a glândula e que a podem estimular ou destruir, causando alterações da sua função e/ou estrutura.

ide aumenta de tamanho durante a gravidez, quais os sintomas que devem levar a grávida a uma consulta de endocrinologia?
Devido a um maior aporte de sangue à tiróide e ao “esforço” acrescido exigido a esta glândula durante a gravidez, há um aumento de volume da tiróide. Este aumento habitualmente passa despercebido e a tiróide mantém-se ainda dentro das dimensões normais.
Alguns sinais e sintomas que surjam durante a gravidez podem significar doença da tiróide, como: aparecimento de uma tumefacção na região cervical anterior; queixas de cansaço extremo, intolerância ao frio, edemas, queda do cabelo podem significar um défice de hormonas tiroideias; nervosismo excessivo, taquicardia, hipersudorese, perda de peso podem ser devidas a uma hiperfunção da tiróide. Estas queixas são, no entanto, habitualmente inespecíficas e podem estar presentes na gravidez sem que signifiquem uma disfunção da tiróide. Cabe ao médico fazer uma valorização e análise adequadas.

as doenças da tiróide mais comuns nas crianças e adolescentes?
As doenças da tiróide são bastante menos frequentes nas crianças e adolescentes do que na população adulta. A patologia mais frequente é o hipotiroidismo primário (défice na produção das hormonas pela tiróide). Se diagnosticado e tratado convenientemente pode não trazer qualquer consequência para a criança.

Em que difere o hipertiroidismo do hipotiroidismo?
No hipertiroidismo há um excesso de produção de hormonas pela tiróide enquanto que na situação oposta, hipotiroidismo, verifica-se um défice destas hormonas. No hipertiroidismo o metabolismo está acelerado e a pessoa queixa-se de emagrecimento com apetite excessivo, nervosismo, agitação, palpitações, intolerância ao calor, hipersudorese, insónia, diarreia, ...
O hipotiroidismo caracteriza-se por fadiga e aumento do sono, aumento de peso e edemas, cansaço fácil, maior sensibilidade ao frio, pele seca, queda de cabelo, obstipação,...

O que é o bócio?
Uma pessoa apresenta um bócio se o volume da sua glândula tiroideia é superior ao normal.
O bócio é nodular quando a tiróide está aumentada e apresenta nódulos e denomina-se de difuso na ausência destes.

Existe algum tipo de prevenção para as doenças da tiróide?
Algumas doenças da tiróide não podem ser prevenidas. As alterações na morfologia da glândula ou da função que são devidas ao défice de iodo podem ser prevenidas com um aporte suficiente deste elemento essencial à síntese hormonal tiroideia. Alguns fármacos e radiações ionizantes podem também ser responsáveis por uma disfunção tiroideia ou por aparecimento de nódulos e tumores malignos no caso da exposição excessiva à radiação ionizante, que por isso deve ser evitada.

Que conselhos pode deixar aos pais e futuros pais?
Mulheres grávidas, ou que pretendem engravidar, devem fazer um aporte de iodo adequado, pelo que devem consultar o médico assistente. Mulheres grávidas com patologia da tiróide devem ser vigiadas numa consulta de Endocrinologia. Todos os recém-nascidos devem ser submetidos ao teste do Pezinho. Em caso de doença da tiróide diagnosticada no recém-nascido, na criança ou adolescente esta deve ser tratada convenientemente e vigiada numa consulta de Endocrinologia, para que não implique alterações no desenvolvimento, crescimento e aprendizagem.

Sapo Família

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Os aparelhos intra-auriculares são feitos sob medida através de um molde do conduto auditivo do usuário. Atualmente no mercado existem quatro estilos de intra-auriculares, cada modelo oferece diferentes vantagens, dependendo do desenho, tamanho e tecnologia.


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Fonte: http://www.ouviufalar.com.br