quarta-feira, 11 de abril de 2012

Teste psicológico pode prever sucesso no futebol



Teste psicológico pode prever sucesso no futebolOs estudiosos do futebol já sabem há muito tempo que a habilidade física e a noção de bola não são suficientes para alguém se tornar um jogador de futebol de elite. Um terceiro componente vital geralmente mencionado é a “inteligência de jogo”, que é a habilidade de “ler”a jogada, estar sempre no lugar certo na hora certa e participar dos gols. Muita gente tem considerado a inteligência de jogo quase como uma habilidade mágica, algo impossível de se medir.
Os cientistas do Karolinska Institutet, entretanto, afirmam que não há nada de mítico na inteligência de jogo e que ela pode ser compreendida de uma perspectiva científica. Trata-se, na realidade, de um exemplo do que os cientistas cognitivos chamam de funções executivas, que engloba a habilidade de ser imediatamente criativo, de enxergar novas soluções para problemas, de mudar de tática rapidamente e de revisar comportamentos anteriores que comprovadamente não funcionaram.
No estudo publicado pelo grupo de cientistas, foram feitos testes de certas funções cognitivas em jogadores de futebol da primeira e segunda divisão da Suécia, totalizando 57 jogadores de elite. Os cientistas descobriram que os jogadores de futebol das duas divisões tiveram um desempenho muito acima da média da população em geral nos testes de funções executivas. E também que os jogadores da primeira divisão tiveram resultados muito melhores nesses testes do que os da segunda divisão.
O próximo passo foi comparar os resultados desses testes com o desempenho dos jogadores em campo. Os cientistas acompanharam vários desses jogadores por alguns anos e registraram o número de gols e de assistências de cada jogador. Assim, cada jogador recebia pontos de acordo com seu desempenho em campo.
Uma clara correlação apareceu entre os resultados dos testes de funções executivas e o número de pontos obtido em campo (depois de corrigir os dados de acordo com a posição do jogador e idade). Desta forma, ficou demonstrado que os melhores jogadores em campo também tinham o melhor desempenho em funções executivas.
O investimento em jogadores de futebol é um negócio arriscado, onde faltam ferramentas preditivas. Esse estudo sugere que a seleção de futuras estrelas deve incluir não apenas a avaliação da capacidade física, de controle de bola e quão bem o atleta desempenha no presente. Os dados sugerem que a avaliação das funções executivas com testes neuropsicológicos validados pode estabelecer se um jogador tem a capacidade de atingir o topo no futebol, alterando a forma com que os talentos são recrutados, ou seja, passando a ser recrutados também pelos seus cérebros.
É por isso que os jogadores de futebol devem tomar muito cuidado com seus cérebros, pois estudos anteriores demonstraram que cabecear a bola repetidamente aumenta o risco de comprometimento cognitivo, ou perda das habilidades cognitivas, sintoma similar ao de quem sofre um traumatismo craniano leve.
Se você quer melhorar suas funções executivas, lembre-se que as habilidades cognitivas podem ser desenvolvidas através do treinamento, assim como as habilidades físicas. O Cérebro Melhor é a primeira academia online para o cérebro, onde você pode treinar as habilidades de memória, linguagem, atenção, visão espacial e também o raciocínio lógico, que está associado às funções executivas. Experimente já!
 

Dia Mundial da Doença de Parkinson



Hoje, 11 de Abril, é comemorado o Dia Mundial de Parkinson, a data de nascimento evoca o nascimento de James Parkinson, o médico que descreveu a Doença pela primeira vez.
A Doença de Parkinson ou Síndrome de Parkinso é uma doença degenerativa do Sistema Nervoso Central, de caráter lentamente progressivo e idiopático. Acomete mais pessoas com idade superior a 50 anos em ambos os sexos. A Doença se desenvolve através da perda de neurônios situados em área específica do cérebro onde haverá uma diminuição d um neurotransmissor chamado dopamina, que tem como função estimular o SNC, a diminuição da dopamina altera os movimentos do sistema extrapiramidal, que são os movimentos involuntário desenvolvendo as seguintes características:


1. Rigidez Muscular;
2. Tremor de repouso;
3. Instabilidade Postural;
4. Hipocinesia (diminuição da mobilidade)

Esta doença é insidiosa, podendo começar às vezes com um tremor, outras vezes com falta de mímica facial, diminuição do piscar, olhar fixo, movimentos lentos (bradicinesia).

A voz poderá ser monótona, escorrendo com facilidade saliva pelos cantos da boca. A pele, principalmente a facial, é lustrosa, "graxenta" e seborréica.

A marcha fica cada vez mais difícil, com passos pequenos, arrastando os pés, com os braços encolhidos, tronco inclinado e, em casos avançados a pessoa aumenta a velocidade da marcha para não cair (festinação). Outras vezes, pode ficar parado (congelado) com enorme dificuldade para se colocar em movimento.

Os tremores, que são involuntários, em uma ou em várias partes do corpo, se caracterizam pelos três "R" - Regular, Rítmico e de Repouso. Também se caracterizam por diminuir com os movimentos voluntários, se manifestando sobretudo nas mãos.

Como existe uma hipocinesia, que se caracteriza por um déficit dos movimentos automáticos, o paciente fica como que parado, estático, com os movimentos voluntários lentos, diminuindo a capacidade inclusive de escrever, ficando a letra pequena (micrografia) e a linguagem monótona e às vezes ininteligível.

O tratamento da Doença de Parkinson deve ser multiprofissional, cabendo a cada profissional trabalhar dentro das possibilidades do paciente e de maneira conjunta, compartilhando avanços no quadro do paciente. São eles: Neurologista, Geriatras, Fisioterapeutas, Fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, entre outros.

Alguns dos famosos com a Doença de Parkinson é o ator americano Michel J. Fox e o famoxo boxeador Muhammad Ali.


Vitória Feitosa

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Hoje é Dia Internacional do Livro Infantil



 
 

Os contos são "fecundos e imortais", porque perduram no tempo, em especial os da tradição oral, lê-se na mensagem oficial do Dia Internacional do Livro Infantil, que hoje se celebra.

Assinada este ano pelo poeta mexicano Francisco Hinojosa, a mensagem  intitula-se "Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro" e é divulgada  em mais de 70 países pelo Conselho Internacional sobre Literatura para os  Jovens (IBBY), do qual Portugal faz parte novamente desde 2011. 
O IBBY criou o Dia Internacional do Livro Infantil em 1967, em honra  do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, cujo aniversário do nascimento  é assinalado a 02 de abril. 
"Quando lemos, contamos ou ouvimos contos, cultivamos a imaginação,  como se fosse necessário dar-lhe treino para a mantermos em forma", defende  o poeta Francisco Hinojosa na mensagem. 
Para o escritor, "quando lemos, contamos ou ouvimos contos em voz alta,  estamos a repetir um ritual muito antigo que cumpriu um papel fundamental  na história da civilização: construir uma comunidade". 
Para o Dia Internacional do Livro Infantil, defende-se que as histórias  dos contos - sejam populares, tradicionais, de fadas ou contemporâneos -,  "chegam iguais aos seres humanos, apesar das nossas grandes diferenças".
"Os contos são fecundos e imortais, em especial os da tradição oral,  que se adequam às circunstâncias e ao contexto do momento em que são contados  ou rescritos", escreveu Hinojosa. 
Em Portugal, a mensagem do Dia Internacional do Livro Infantil é acompanhada  de uma ilustração da autora Yara Kono, vencedora do mais recente Prémio  Nacional de Ilustração. 
A redação da mensagem desta efeméride é anualmente atribuída a um país  membro do IBBY. 

SIC Notícias.

Dia Internacional do Autismo: vamos abraçar esta idéia!!